Os escravos não eram consederados seres humanos, mas mercadoria. Nas lavouras o escravos trabalhavam de sol a sol e sem descanso, pois aos domingos cuidavam dos seus roçados, do qual obtinham o seu sustento.
Moravam em senzalas, habitação coletia quase sem janelas. Devido a dureza do travalho e a má alimentação sua vida útil não ultrapassava os dez anos.
Para repreensão dos escravos considerados criminosos, havia duas justiças paralelas: a oficial e a privada; a oficial representada pela máquina judicial, baseada no livro das Ordenações Felipinas[2] que previa duras penas como morte e degredo; e a privada praticada pelos senhores (Apolinário, 2000, p.103).
Os castigos eram considerados um espetáculo e eram feitos públicamente.
O sistema escravocrata constituiu um dos mais barbaros objetos de castigo, dentre eles foram:
- açoite - chicote feito de cinco tiras de couro retorcido com nós; era ultilizado para punir pequenas faltas ou acelerar o ritmo de trabalho;
- tronco - foi nome dado a um instrumento de tortura e humilhação, usado em vários países, os escravos permaneciam presos indefesos aos ataques de insetos e ratos, com contato com sua urina e fezes isolado num barracão até o seu senhor resolver solta;
- o cepo - tronco grosso de madeira que o escravo carregaa à cabeça preso por uma longa corrente e uma argola que trazia no tornozelo (Lara, 1988, p.73-74);
- os anjinhos - eram instrumentos de suplicio que prendia os dedos dos polegares das vitimas em dois anéis que comprimia gradualmente por intermédio de uma pequena chave ou parafuso. (Neves, 1996, p. 91);
- mascara de flandres - usado para punição de furto de alimentos, alcolismo, ingestão de terra e na mineração de diamante. As mascaras podiam cobrir todo o rosto ou só a boca;
- instrumentos de ferro - usados para maltratar os escravos, eram colares, correntes, algemas, cadeados, tudo para torturar os negros.